Hall da Fama da Gaita
Aqui você encontra os mais influentes músicos desse mágico instrumento no mundo. O objetivo do "Hall da Fama da Gaita" não é classificar quem é o melhor, mas sim, apresentar os músicos que fizeram e fazem história com a gaita para que você possa pesquisar mais sobre eles e descobrir um novo estilo, uma nova idéia, um novo modelo de inspiração.
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Little Walter
Cantor e gaitista de blues estadunidense, sua abordagem revolucionária sobre a harmônica lhe rendeu comparações a Charlie Parker e Jimi Hendrix pela inovação e impacto sobre gerações sucessoras. Seu virtuosismo e inovação musical fundamentalmente alteraram as expectativas de muitos ouvintes sobre o som que poderia ser feito com uma harmónica no blues.

Sonny Boy Williamson II
Foi um dos primeiros e influentes estilistas de gaita de blues que gravou com sucesso nas décadas de 1950 e 1960. Usou vários nomes, incluindo Rice Miller e Little Boy Blue , antes de se chamar Sonny Boy Williamson, que também era o nome de um popular cantor de blues de Chicago e tocador de gaita . Para distinguir os dois, Ele foi chamado de Sonny Boy Williamson II .

James Cotton
Gaitista, cantor e compositor norte americano de blues, foi líder da banda The James Cotton Blues Band. Ele também trabalhou em sua carreira solo até 2017, ano de sua morte. Começou sua carreira tocando harpa de blues na banda de Howlin' Wolf no começo da década de 50.[2] Fez sua primeira gravação como artista solo para a gravadora Sun Records em 1953.

Larry Adler
Larry Adler, nascido em Baltimore e autodidata na “harmônica” — que chamava de órgão de boca — tornou-se profissional aos 14 anos. Em 1949 mudou-se para o Reino Unido após ser acusado de simpatizar com o comunismo, o que afetou sua carreira nos EUA. Atuou em filmes, escreveu para a revista Private Eye e publicou sua autobiografia. Indicado ao Oscar por Genevieve (1953), também brilhou ao homenagear Gershwin no álbum The Glory of Gershwin.

Edu da Gaita
Edu da Gaita iniciou a carreira aos nove anos, ao vencer um concurso com trezentas crianças em Pelotas. Nos anos 1930 mudou-se para São Paulo, onde trabalhou em vários empregos e cantou tango. Tocou em cassinos, no Copacabana Palace e como solista de orquestra. Gravou Moto Perpétuo em 1957 e se apresentou pela Europa e América do Sul, atuando também com o Sexteto de Radamés Gnattali.

Maurício Einhorn
Mostrou talento, técnica e criatividade na arte do uso da gaita em várias fases da história musical no Brasil, quais sejam, da MPB, os anos áureos do rádio, bossa nova, os grandes festivais, aos dias de hoje. Com mais de 62 anos de carreira, ainda leciona atualmente. Filho de gaitistas, começou ainda criança a tocar e aos 10 anos de idade já se apresentava profissionalmente em rádios, na década de 1940.

William Clarke
Nascido em 1951 na Califórnia, Clarke começou a tocar gaita em 1967 e logo atuava nos clubes de Los Angeles. Tornou-se parceiro de George “Harmonica” Smith de 1977 a 1983. Lançou seu primeiro álbum em 1978 e, nos anos 1980, gravou discos hoje considerados clássicos. Em 1990 assinou com a Alligator Records e recebeu prêmios Handy. Após problemas de saúde decorrentes das turnês, faleceu em 1996, sendo lembrado como um dos gaitistas mais poderosos e expressivos do blues.

Charlie Musselwhite
Nascido no Mississippi e criado em Memphis, cresceu cercado pelo blues e pela música do sul dos EUA. Mudou-se para Chicago, onde conviveu com lendas como Muddy Waters e Little Walter, tornando-se parte vital da cena. Seu álbum Stand Back! o lançou ao destaque e impulsionou sua carreira, que inclui mais de 20 discos, colaborações com John Lee Hooker, Bonnie Raitt e Ben Harper, além de prêmios importantes como Grammys e Blues Music Awards. Considerado um dos maiores gaitistas da história, segue como referência absoluta no blues mundial.

Big Mama Thornton
Willie Mae “Big Mama” Thornton (1926–1984) foi uma poderosa cantora de blues e R&B. Gravou primeiro o hit “Hound Dog” em 1952, que liderou as paradas por sete semanas e vendeu quase dois milhões de cópias. Também ficou marcada por “Ball ’n’ Chain”, mais tarde regravada por Janis Joplin. Nascida no Alabama, começou na música na igreja e ganhou experiência no palco com a Hot Harlem Revue, destacando-se pela voz forte, bateria e harmônica.

Jean-Jacques Miteau
Jean-Jacques Milteau se apaixonou pela harmônica nos anos 1960, inspirado por folk e rock de artistas como Bob Dylan e Rolling Stones. Acompanhou grandes nomes da música francesa, como Yves Montand, Eddy Mitchell e Aznavour. Em 1989 lançou seu primeiro disco, Blues Harp, e passou a viajar o mundo. Também publicou métodos importantes para o aprendizado da harmônica.



